CRÍTICA | A MULHER NO JARDIM

Danielle Deadwyler tenta, mas ela não consegue salvar ‘A Mulher no Jardim’ do total marasmo

Chegando extremamente atrasado nos cinemas nacionais, a Blumhouse coloca mais um longa na sua longa lista de produções baratas, que de tão incipientes, não tem apenas esvaziado seus bolsos, mas também o gênero do terror como um todo.

Uma mulher vestida de preto da cabeça aos pés aparece misteriosamente no jardim da casa de Ramona (Danielle Deadwyler). Uma tragédia tomou conta de Ramona que, após sobreviver a um acidente de carro no qual perdeu seu marido, precisa agora cuidar sozinha de seus dois filhos, um menino de 14 anos e uma menina de 6 anos. Devastada pelo luto e com uma perna praticamente imóvel e ferida devido a fatalidade, Ramona acredita que a mulher na frente de seu quintal está apenas perdida ou demente. Mas, quanto mais perto ela se aproxima da casa, mais claro fica que suas intenções são outras: pouco pacíficas e bem mais tenebrosas. Essa figura sombria passa os dias declarando mensagens enigmáticas e ameaças assustadoras e perturbando o cotidiano da família. Sem saber os motivos, só resta a Ramona lutar contra essa força espectral e proteger a si mesma e seus filhos, buscando sobreviver a qualquer custo.

Tão incipiente como narrativa, o longa do diretor Jaume Collet-Serra é uma proposta de algo que não é, pelo simples fato da execução demonstrar total deslocamento em torno de um roteiro que, talvez por péssimas decisões de concepção, o vendem como terror, e tem espasmos de que seja, mas no saldo geral se trata de um thriller piscológico.

Mesmo que isso pudesse ser corrigido, tudo recai sobre as costas da atriz Danielle Deadwyler, que todos sabemos ser uma das maiores de sua geração, mas seu esforço é em vão com a total falta de inovação em torno dos maneirismos do genero, que não causam um susto sequer, um pavor genuíno.

Não entrarei no mérito de falar da principal revelação do filme, e dou créditos sobre a ideia em torno de tratar de um tema tão delicado, mas isso deveria ter sido melhor abordado numa sala de roteiro e não parecer tão jogado quanto parece na execução mínima de 1h25min. É uma conversa urgente, mas que infelizmente saiu totalmente do controle.

Nota do crítico: 

Título: A Mulher no Jardim

Duração: 1h25min

Gênero: Terror, Suspense

Onde Assistir: Cinemas

Sinopse: Uma mulher vestida de preto da cabeça aos pés aparece misteriosamente no jardim da casa de Ramona (Danielle Deadwyler). Uma tragédia tomou conta de Ramona que, após sobreviver a um acidente de carro no qual perdeu seu marido, precisa agora cuidar sozinha de seus dois filhos, um menino de 14 anos e uma menina de 6 anos. Devastada pelo luto e com uma perna praticamente imóvel e ferida devido a fatalidade, Ramona acredita que a mulher na frente de seu quintal está apenas perdida ou demente. Mas, quanto mais perto ela se aproxima da casa, mais claro fica que suas intenções são outras: pouco pacíficas e bem mais tenebrosas. Essa figura sombria passa os dias declarando mensagens enigmáticas e ameaças assustadoras e perturbando o cotidiano da família. Sem saber os motivos, só resta a Ramona lutar contra essa força espectral e proteger a si mesma e seus filhos, buscando sobreviver a qualquer custo.

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